Caçadoras Eternas: Almas entrelaçadas!

Embora Azura não pudesse ajudar Alice a ter uma arma nova devido ao seu estado atual, ela aceitava. As palavras de Azura faziam um sorriso se abrir no rosto de Alice, ficando ainda mais empolgada - Aqui, segure-se a mim. - disse Alice ajudando Azura a se levantar. Ela ainda sentia algumas dores, mas manter-se de pé ainda parecia ser uma tarefa um pouco complicada.

Antes de saírem em busca do arco para Alice, a Comandante Azura precisava de encher o seu cantil com alguma bebida para a viagem. Foram até a sala de reuniões onde Azura sabia que existiam as melhores bebidas do castelo, a porta da sala estava entre-aberta e dava para escutar Wander e mais 3 homens conversando e rindo - Bem... Vamos dar início à reunião antes que o rum acabe. - disse Wander recuperando o fôlego depois de tanto rir. Nesse momento Azura entrou na sala, chamando a atenção de Wander que, apenas acenou para ela com a cabeça - Bem meus senhores… Vou precisar da força de vocês para ajudar um amigo meu. Acho que todos estão familiarizados com o nome Stonks. - Assim que Azura acabou de encher o seu cantil, saiu da sala de reuniões.

Para sorte de Azura e Alice, dois revolucionários chegavam no castelo com duas carruagens idênticas, cada um numa delas. Uma era puxada por um cavalo negro de quase 2 metros de altura e outra por dois cavalos brancos de tamanho normal - AHAHAHAHA! Marines idiotas! - dizia um dos revolucionários rindo - Parando no meio da floresta para mijar enquanto transportavam armas. Essa missão foi mais fácil que o esperado. - Alice parava pensativa, olhando para o céu e depois para o estado de Azura. - Não querem ajudar duas donzelas necessitadas? - perguntou Alice sorrindo. Os revolucionários ficaram em choque ao perceber que Azura estava na presença deles, os seus rostos começaram a ficar ligeiramente corados e eles conversavam entre si, sussurrando. Após um jogo de jo-ken-po o revolucionário que havia feito troça dos marines, disse sorridente - Seria uma honra ajudar a Comandante Azura! Só vai demorar um minutinho para descarregar uma das carruagens.

Os revolucionários então descarregaram uma das carruagens - Podem subir, madames! Para onde querem ir? - perguntou o revolucionário - Já agora, o meu nome é Jake! É um prazer ajudar! - Alice então pedia para ir até uma das vilas aliadas dos revolucionários, na realidade ela era bem específica com a localização que queria ir, embora tenha falhado miseravelmente na tentativa de esconder isso. O interior da carruagem era bem chique e confortável, tinha um cheiro de chocolate e amêndoas - Hm… Certeza que isso era uma carruagem da marinha? - perguntou Alice curiosa ao ver o interior. Jake, no lado de fora respondia por uma janela de pequenas grades - Por algum motivo eles têm usado carruagens civis para transportar as armas e mantimentos para os acampamentos novos deles. Parece que tem algo a ver com um tenente novo na ilha. - respondeu Jake. As almofadas da carruagem eram realmente confortáveis e pareciam se moldar para a posição ideal das costas de Azura, dando para ela um enorme conforto.

Não demoraram muito para chegar na vila indicada por Alice, as pessoas pareciam felizes e ocupadas, andando de um lado para o outro como formigas. Azura podia reconhecer alguns rostos familiares do castelo na vila, não interagindo com ninguém como se estivessem de sentinela - Aqui está a loja. - disse Alice nervosa, agarrando o peito, porém sorrindo. Jake arrumava a carruagem e afegava o enorme cavalo negro. - Estarei esperando aqui. - dizia Jake começando a preparar o que parecia ser um cigarro.

O interior da loja era bem grande, tendo um piso abaixo e mais um acima, totalizando 3 andares cheios de armas, equipamentos, roupas e munições. O lojista era um senhor de idade que ficava responsável pelas transações no balcão no piso principal (o do meio), já o seu assistente era um mink bode de 1,90 que carregava a mercadoria para cima e para baixo, contudo mantinha-se mas na parte inferior, onde existia uma parte exclusiva para reparar e criar armas. Existiam várias pessoas na loja e, enquanto Alice procurava pelo arco ideal, Azura esperava ao lado da porta da loja.

Eventualmente uma mulher com a aparência idêntica a de Azura (excepto os seios) percebia que existia alguém com uma aparência que cruzava por ela. A mulher ficou em choque e com raiva, como se estivesse procurando por Azura há anos - Você! É você! - a mulher parecia furiosa com Azura, porém sem nenhum motivo aparente - Por sua culpa fui submetida a coisas impensáveis. - a mão da mulher começou a brilhar e, num estalar de dedos, Azura podia sentir o seu corpo começando a encolher. - Hmph, vamos ver se gosta de ficar expondo o seu corpo dessa forma impura depois dessa experiência. - A mulher, sem dar sequer uma explicação coerente, saia da loja. Olhando no espelho ao seu lado, Azura perceberia que o seu corpo voltava a ser ao de uma criança (contudo ainda com os ferimentos e curativos), a sua roupa era a mesma que estava usando mas de alguma forma havia diminuído para que coubesse no seu corpo.

Enquanto isso, Alice parecia ter dificuldade para encontrar o arco ideial, mas não por falta de opções mas sim por estar claramente distraída com alguém naquela loja, isso era óbvio por ela estar sempre olhando disfarçadamente para o ajudante da loja. A sua forma de se mover e olhar para ele era bem sutil, era quase como se ela estivesse numa missão de espionagem. Se esse fosse o caso, ela estaria fazendo um excelente trabalho. Eventualmente ela pegou em dois arcos e se aproximou de Azura (loli) e ficou encarando ela, confusa - Ér… - ela olhou em volta, procurando pela Azura que ela conhecia, mas sem sucesso ela acabou por perguntar. - A...Azura? - perguntou enquanto se abaixava para ficar no mesmo nível de Azura, tocando na cara dela com o dedo indicador. Nesse momento entrou Jake na loja, parecia extremamente confuso - Alice-chan, o que aconteceu com a Comandante A... - ele parou, olhando para Azura e depois para a porta - Cara tenho que parar de fumar essas parada do Finn... - disse saindo novamente da loja.

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Mao parecia não se incomodar com o facto de Wander levar os seus tripulantes emprestados, o que fez o homem ainda mais feliz. Uma vez terminado de comer e tomar a sua água, Mao levou os pratos para um carrinho onde ele poderia pousar o seu tabuleiro para que alguém no final recolhesse. Mao voltou ao quarto que lhe tinha sido atribuido na sua chegada ao castelo, onde Isara estava aguardando sentada na cama lendo um livro e brincando com uma adaga. Os piratas (com a excepção dos Lordes de Chaos), estavam todos dormindo pacificamente abraçados às suas garrafas vazias, ressonando e falando durante o sono.

Isara estava bem concentrada no seu livro, tão concentrada que apenas percebeu a presença de Mao quando ela se aproximou e chamou por ela, fazendo com que ela desse um pequeno salto de susto - Ah, você tá aí. - disse surpresa - Uma missão?! - Isara arrumou logo o livro de lado e demonstrava uma clara empolgação. Enquanto Isara lia o documento, Mao procurava por roupas no roupeiro que pudesse usar como disfarce e como forma de evitar o frio. Facilmente encontrou roupas bonitas e confortáveis - Então qual vai ser a nossa tarefa? - perguntou Isara devolvendo o documento.

A princesa de Chaos davas indicações para Isara sobre a missão e inclusive sobre deixar as suas armas no castelo. Embora relutante, Isara acabou por guardar as armas com as coisas de Mao - Se você acha que é o melhor, estarei aceitando. - disse sorrindo ouvindo Mao cochichando no seu ouvido. Os pelos de Isara arrepiaram levemente - Como que a gente vai enganar o bonitão, Cabo Mao? - perguntou Isara olhando nos olhos de Mao, por momentos dava para perceber que a garota olhava nos lábios de Mao. Ela sorriu - Parabéns pela promoção, já agora.

Mao e Isara deram início à saída do castelo, contudo Mao escondeu a sua arma partindo em 3 para que não ficasse completamente desarmada num momento de grande necessidade. Com as mãos dadas a Isara, Mao usava os seus poderes para ver o caminho até a cidade Arstozka, contudo levarias horas até chegarem na cidade apenas caminhando. Para a sorte de ambas, existia um revolucionário reclamando da vida ao lado de uma carruagem puxada por dois cavalos brancos - Maldito Jake… Ele sempre ganha no jo-ken-po… EU SEMPRE ACEITO JOGAR ESSA MERDA! - disse chutando a neve. Isara tocou no ombro de Mao, chamando a atenção dela - Que tal a gente ir de carruagem? Seria bem chique, não acha? - Isara soltava um pequeno riso.

Como de se esperar, Azura se sentia confusa e envergonhada, por momentos era como se o seu comportamento também regredia, fazendo uma birra para que pudessem voltar para o castelo de Wander. Saindo de forma brusca da loja e adentrando novamente na carruagem, Azura procurava o seu cantil para poder aliviar um pouco daquela confusão, talvez umas gotas de whiskey a acalmassem mas… Parecia que aquele whiskey era realmente muito bom, apenas alguns goles faziam com que Azura já se sentisse embriagada.

Alice havia ficado dentro da loja, perdida sobre o que havia acabado de acontecer, já Jake entrava na carruagem e tentava perceber o que estava acontecendo - Comandante Azura? - perguntou Jake, tentando perceber se ele realmente estava são - Eu até levaria você de volta para o castelo mas a sua companheira ficou na loja. - Jake tinha um cheiro um pouco incomum, ele estava fumando mas o seu odor era doce e suave. Não era um odor muito forte, era bem sutil e atrativo.

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A proposta de Mao para Isara fazia bastante sentido no contexto da missão e deixava a garota ligeiramente incerta sobre, contudo Isara não fez nenhum comentário negativo, na realidade desviou o olhar por um segundo e respondeu com a voz meio trêmula - C-certo… - Os cavalos na carruagem pareciam ser realmente bem tratados, o pelo branco deles quase se misturava com a neve e tinham um temperamento tão calmo que nem os movimentos bruscos do revolucionário os assustavam.

Mao concordava com a proposta de Isara e rapidamente pediu para que o jovem as levasse até a cidade. O rapaz parou a meio da sua birra, olhando para Mao e Isara, por breves momentos parecia até que o olho dele havia brilhado - Mas é claro! - disse engrossando ligeiramente a voz - É um prazer ajudar duas colegas da revolução. Hehehe! - Ele rapidamente assobiou para os outros revolucionários - LEVEM ESSAS COISAS PARA DENTRO!

O interior da carruagem era bem chique, com um padrão de cores de roxo e dourado. Infelizmente Mao não conseguia sentir a fragrância de baunilha que dominava aquele meio de transporte, no interior da carruagem existia até um frasco de perfume perdido que dizia “Vera Vaniglia”. Os assentos da carruagem eram extremamente confortáveis, muito mais confortáveis que qualquer cama ou sofá que alguma das duas havia sentado antes. - A viagem vai durar alguns minutos, madames. - dizia o revolucionário por uma pequena janela com grades.

Isara, durante a viagem, ficava arrumando a sua roupa, principalmente na parte do busto, tentando deixar ele mais chamativo - O que acha? - perguntou a loira - Acha que ele vai cair na armadilha? - Isara dava uma entonação um quanto tanto sensual, deixando-a doce como o mel e mais tentadora que o fruto proibido.

Não demorou muito para chegarem no porto da cidade, onde a maioria dos navios ali atracados eram da marinha. O revolucionário claramente se sentia ligeiramente incomodado e, para aliviar o seu stress, começou a montar o que parecia ser um cigarro - Bem, madames, aqui está o destino de vocês. Precisam que eu fique esperando? - perguntou o jovem abrindo a porta para Mao e Isara. - A gente dá conta, obrigado. - disse Isara, dando um beijo na bochecha do rapaz que, em uma questão de nanossegundos ficou corado e com um ar bobo no rosto. Despedindo-se das duas, o revolucionário então regressou para o castelo sorridente e murmurando coisas sem nexo.

Existia um bar perto do porto que estava sendo fortemente frequentado, claro que a razão disso era o facto de ter uma grande palco onde uma banda tocava música Jazz e criava um ambiente de paz e tranquilidade. Existiam bastantes mesas e pessoas, mas ainda não havia sinal do alvo de Mao e Isara, embora pudessem perceber a presença de alguns marinheiros no local que tomavam drinks e reclamavam da vida. Existiam mesas livres no centro do bar, estando rodeadas de pessoas e sem dar grande privacidade entre as pessoas; Existiam lugares no bar principal, onde o barman era um homem bem grande e musculado com um enorme bigode branco com uma barba rasa da mesma cor, o seu cabelo era tão bem tratado como aquele lugar onde estavam que chegava até a fazer inveja de tão forte e bonito ele parecia; por fim Isara apontou para uma mesa num canto, onde poderiam ter privacidade caso quisessem, porém não seriam facilmente vistas. - O que acha?

O bar estava bem movimentado, muito mais do que Mao e Isara podiam imaginar, mas isso não era propriamente uma coisa negativa, afinal era um lugar bem comum entre marinheiros da ilha e poderiam acabar por encontrar Duke no local. Acabaram por escolher uma mesa no meio do local, lá podiam ouvir melhor as conversas das pessoas, mas nada de interessante dava para se escutar. A maioria eram marinheiros conversando sobre missões passadas ou sobre a família de cada um.

Mao nem precisou fazer sinal para os garçom, assim que se sentaram um jovem aproximou-se delas e se preparava para anotar o pedido - Um dry martini. - Respondeu Isara, dando uma piscadela para o garoto que se babava, a loira soltava uma pequena risada e sussurrava para Mao - Até que é divertido. - O garçom voltou com as bebidas das mulheres e, enquanto Duke não aparecia, Isara tirou um pequeno batom vermelho sangue do bolso e passou nos lábios - Ainda bem que carrego sempre um comigo. - disse sorrindo e se aproximando de Mao, passando também nos seus lábios - Assim não vai dar para saber qual é meu e qual é seu. - A garota pousava a canhota na perna esquerda de Mao de forma gentil.

A loira olhava intensamente para Mao, admirando os seus olhos, parecia que na sua mente se passavam desejos intermináveis com os mais variados graus de pureza. Não demorou muito para que o som da música começasse a ser abafado pelo grito dos marinheiros, quebrando o transe de Isara - DUKE! DUKE! DUKE! HU HU HU HU HU! - entre assobios e gritos, assim como batidas na mesa, as atenções eram voltadas para Duke que entrava no local, sorridente e sem comentar nenhuma palavra para os seus companheiros. Ele foi até ao balcão principal, onde trocava algumas palavras com o barman, não demorou muito para que os marinheiros se acalmassem.

Duke tinha uma postura quase que de realeza, até a sua farda era impecável. O barman serviu um whiskey puro para o marinheiro que se encostava no de costas no balcão e admirava a cantora da banda com um olhar penetrante. Lentamente ele tirou um charuto e começou a fumar, assim que deu uma tragada percebeu a presença de Isara e Mao. Parecia que ele perguntava alguma coisa para o barman, mas sem tirar os olhos de cima da Cabo e, após alguns segundos começava a caminhar na direção da dupla.

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Azura claramente não contava que o seu corpo também voltaria a reagir da mesma forma ao álcool como se fosse uma criança, rapidamente a embriaguez tomava conta da garota e levava com ela toda a sensatez para o lixo. - Cara não é ma… Ah deixa para lá… - suspirou Jake dando as tragadas finais no seu “cigarro”. - Ó eu não acho que você é doida. Acho engraçado ver uma Comandante tão parecida com o resto dos soldados. É reconfortante. - disse rindo vendo a figura de Azura - Cara se vomitar na carruagem o problema não vai ser meu, vocês que vão andar ai dentro. - respondeu rindo.

As pessoas começavam todas a olhar para Azura e a cochichar entre elas - Tá bom tá bom… Tem umas minas bonitas aqui e eu não quero ficar com o meu filme queimado. - disse Jake  abrindo a porta da loja - SIMBORA ALICE-CHAN! - Jake entrava na loja de rompante e, após 2 segundos era jogado para fora da loja como se fosse um saco do lixo pelo ajudante da loja. Alice saia atrás dele, sorridente e ligeiramente corada - O-obrigado por me ajudar a escolher o arco. - o ajudante era de poucas palavras, respondendo apenas com um “Hm” e acenar de cabeça.

Os dois ficavam se encarando por alguns segundos enquanto Jake se levantava a custo e voltava para a carruagem - Preferia ter ficado no castelo… - reclamava. Alice colocava as mãos atrás das costas - B-bem… Sabe… O e-excército podia t-ter alguém c-como você. - o ajudante olhava para dentro da loja e depois para a garota - M-mas só se quiser! - ela começava a ficar mais corada. O ajudante sorria e fazia um joinha para a garota, abrindo na cara dela um enorme sorriso - C-certo! U-um dia você tem que passar no quartel. Eu estou sempre lá… S-se você precisar de alguma coisa...

A pequena alcoolizada Azura ainda era Comandante exigia que o soldado a respeitasse como tal, embora o estado dela não fosse o correspondente ao de uma Comandante ela ainda era uma. Pela sua cabeça possuída pelo álcool, Azura escolheu a melhor forma de mostrar quem é que mandava, quem é que realmente vestia os calções naquela relação - Ah cara… - reclamava Jake ao ver que Azura vomitava em cima dele, fazendo mira de propósito.

Como se não bastasse humilhar Jake, Azura acabou por falar demasiado alto e sem filtro para Alice que ficava extremamente vermelha e sem graça, correndo imediatamente para dentro da carruagem. Jake não suportava o cheiro de vômito na sua roupa e acabou por tirar o casaco, ficando exposto ao frio - Da próxima vez fico de vigia no castelo. - reclamava tremendo os dentes. Já Alice parecia chateada com Azura - Agora você tá com vergonha né? - perguntava olhando para a janela do seu lado, sem nem encarar Azura - O que aconteceu com você? - perguntava Alice.

Embora estivesse claramente chateada com Azura, a garota tinha um bom coração e ainda se preocupava com ela. Azura explicava que não sabia ao certo o que havia acontecido com ela - Talvez o Comandante Winterfell saiba como resolver o problema. - suspirava Alice, agora já olhando para Azura. Ela pousava a mão na cabeça de Azura e puxava ela para si, reconfortando-a - Vai ficar tudo bem. - Jake parecia conduzir muito mais rápido que antes, provavelmente devido ao frio que sentia e a vontade de voltar logo para a segurança do castelo, chegando em poucos minutos.

Azura e Alice rapidamente iam para o quarto de Azura, onde a garota se escondia debaixo dos cobertores enquanto Alice começava o fogo na lareira. Em questão de minutos, alguém bate na porta de Azura, porém não falava nada, apenas batia na porta. Alice aproximou-se da porta, abrindo apenas o suficiente para ver quem era. Azura não conseguia ver ao certo, afinal era realmente apenas o suficiente para Alice enxergar - A Comandante Azura não se sente muito bem, é algo importante? - perguntava Alice, todavia não recebia uma resposta verbal. Alice fechou a porta - É uma mulher ruiva procurando por você, parece que é importante.

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Mao ficava levemente impressionada com a forma como Isara conseguia se adaptar a aquele tipo de ambiente, talvez dado ao facto do seu passado como uma nobre na sua ilha natal. Mao desviava o olhar de Duke como se estivesse escondendo o rosto corado para poder sentir o seu hálito, mas infelizmente o seu nariz nao conseguia sentir nenhum odor. Já Isara se aproximava da princesa do Chaos, fingindo sussurrar alguma coisa para Mao como se estivesse falando sobre  tenente.

Duke pousava o seu copo na mesa - Boa tarde, senhoras… - a voz de Duke era bem grave e suave. Mao se apresentava e Isara fazia o mesmo - Maeve. - Duke soltava um pequeno sorriso, talvez o primeiro desde que havia entrado no recinto - Espero que não tenha feito vocês esperarem muito por mim. - dizia enquanto se sentava ao lado de Mao

Isara ria - A gente estava esperando alguém interessante aparecer… Acho que só não sabíamos quem era. - Duke dava um leve gole da sua bebida alaranjada - Agora já sabem. Duke. - O homem colocava o braço em volta de Mao e aproximava o rosto do dela - Os meus soldados não me falaram que existiam Deusas nessa ilha. - Duke claramente tinha mais interesse em Mao que Isara, o que deixava a garota levemente chateada. Isara puxava Mao gentilmente para si, e passava a mão no interior da coxa dela.

O marinheiro claramente percebeu esse movimento sorriu novamente, afastando-se um pouco de Mao e esticando a cabeça para Conseguir ver Isara melhor - Parece que você é bem popular aqui. - disse Isara, ainda passando a mão na coxa de Mao. - Ah isso não é nada de mais. Eles gritam qualquer nome que pagar o salário deles. - A mão de Duke saia do ombro de Mao e ia para a mesa - Mas se eu quisesse teria cada um deles aqui nessa mão. Mas isso seria bem fácil. - A sua mão era bem grande e parecia ser firme, as suas luvas de cabedal não tinham nenhum sinal de estarem gastas nas palmas, embora ele fosse um chicoteador segundo a pasta com as informações dadas por Wander. - Eu sou um homem que gosta de desafios... - Duke acabava de tomar a sua bebida num só gole.